Quem és tu vingança?
Estou pronta a reformular a minha alma e o meu ser continuamente.
Aqui não tens lugar para ti.
Olhas ao teu redor, olhas para dentro de ti.
Em que tu podes agregar?
Por que fazes o outro chorar ou afligir com os teus poderes devastadores?
A vingança não consolida o Poder do Amor!
Porque ei de te aceitar vingança?
Os meus sentimentos não te permitem, não há espaço para ti.
Pois tu carregas objetividades destrutivas.
A vingança repugna, enoja, tem sabor amargo.
O teu espírito é avaro, atemorizado, desprezível.
Vais te embora vingança!
A minha essência não se alegra com a tua presença.
A minha narrativa é dos fortes e não dos fracassados
que permitam à sua vulnerabilidade e a ridicularidade dos seus atos.
Tu não cabes em minha existência, em meu coração, em meus
ideais, em meus relacionamentos.
Tu não cabes em mim!
A tua obscuridade te fazes cega.
Alimenta mesquinhez, é tenebrosa.
A exiguidade da magnanimidade impera em ti.
O meu horizonte é límpido, é reluzente de compreensão, bondade
e empatia!
A vingança dança em uma festa pomposa de ódio e se deleita na
ausência do perdão.
Qual a satisfação tu ofereces vingança?
Quero te desconstruir e aterrar o teu sarcasmo.
Aqui não há espaço para ti.
Ou te auto deletas.
Deletas a escuridão que tu produzes em teu espaço sombrio.
A felicidade me consome!
O meu espírito cultiva a dança do bem, a dança da ética!.
Se redime vingança. Se reconstrói e te transformas em partículas
de ouro, que por onde tu passares, tu levas a luminescência e
bênçãos para toda a humanidade.
Onde somente cabe o amor que supera
e transforma todas as vinganças.
O amor vence tudo!
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